4 de nov. de 2014

Bactérias

Componentes:(Maria Luiza ,Luciene Fernanda, Pedro Torchia e Yvea Bastos) 

Bactérias 

Bactérias são organismos unicelulares simples que não possuem núcleo. Seu ADN situa-se livremente dentro da célula. Existe milhares de diferentes bactérias. A maioria das quais é completamente inócua para o homem. Elas tornaram a Terra habitável para nós há bilhões de anos atrás, colocando oxigênio na atmosfera e auxiliando na manutenção do oxigênio na atmosfera da Terra; o suficiente para a continuidade da vida e da nossa existência. Elas são benéficas para todos os organismos; há bactérias vivendo em nosso intestinos que nos ajuda a digerir os alimentos e produzir vitaminas. Há bactérias no solo e, muitas delas se localizam nas raízes ou nódulos de certas plantas, tais como: couve e alfafa que fixam o nitrogênio atmosférico, tornando-o disponível como nutriente para as plantas.
Há também bactérias que podem produzir luminescência ou luz. A ausência de bactérias para degradar ou decompor materiais orgânicos nós poderíamos we would be wading through dead plants and animals. Bacteria são vitais para a vida na Terra. Entretanto algumas bactérias são muito prejudiciais para nós incluindo o botulismo, o antraz, a peste bubônica, o tétano, o tifo e muitas outas doenças causada por bactérias e, é aí onde os bacteriófagos pode nos salvar ou ajudar.


As doenças causadas pelas Bactérias
Existem várias doenças causadas por bactérias. Lembrando que, as bactérias são organismos unicelulares, procariontes e possuem tamanho microscópico.Serão citadas 7 doenças causadas por bactérias abaixo e suas principais causas, os sintomas e as formas de tratamento e prevenção.

Acne:

  A acne é uma doença da pele que atinge aproximadamente 80% dos adolescentes nesta época da vida, afetando unidades formadas por pelos e glândulas sebáceas: os folículos pilossebáceos.
  O excesso de produção de queratina na pele, causando a obstrução do orifício folicular; hiperatividade das glândulas sebáceas, produzindo sebo em excesso; e a proliferação de bactérias, como a Propionybacterium acnes e a Staphylococcus epidermides, causando inflamações; são as principais causas desta doença, propiciadas geralmente por fatores hormonais, emocionais e genéticos. Acnes de primeiro grau são aquelas nas quais o paciente apresenta cravos; já as de segundo, cravos e espinhas inflamadas e com pus. Acne de terceiro grau se manifesta com espinhas internas; as de quarto, com cravos e espinhas unidos entre si, formando canais; e, finalmente, as de quinto, surgem repentinamente, acompanhadas de febre, leucocitose, dores nas articulações, dentre outros sintomas. Face, peito e costas são as principais regiões acometidas.
  Considerando o incômodo e até possíveis problemas relacionados à autoimagem, buscar tratamento desde o início do surgimento dos sintomas  é uma medida importante, inclusive porque reduz as chances do paciente apresentar cicatrizes em sua pele.



 Para tal, é imprescindível uma consulta médica, já que para cada caso – e paciente – é indicado um tipo de procedimento. Mudanças na alimentação, uso de pílulas anticoncepcionais para controlar a dosagem hormonal, e alguns fármacos, como a isotretinoína, são alguns exemplos. Recentemente descobriu-se que a toxina botulínica também é capaz de solucionar este problema, sendo um procedimento bastante delicado.

Informação útil: Alimentos ricos em vitamina B5 podem ser fortes aliados contra a acne, já que controlam a atividade das glândulas sebáceas e aceleram a cicatrização da pele.

Bronquite:
A bronquite consiste na inflamação dos brônquios: canais que conduzem o ar da traqueia até os alvéolos pulmonares. Nessas condições, o paciente tem tosses persistentes, acompanhadas de secreção. Essa doença pode ser aguda ou crônica. A duração e o agravamento das crises é o que diferencia uma da outra.

Bronquite aguda:
  Está relacionada à inalação de substâncias tóxicas, irritantes ou alergênicas. É, geralmente, rápida e a cura acontece por completo após a recuperação pulmonar do indivíduo. Bactérias como a Mycoplasma pneumoniae, Bordetella pertusis e Chlamydia pneumoniae podem causar a bronquite infecciosa aguda.
  Manifesta-se, muitas vezes, após um resfriado ou gripe: momento em que os pulmões já se apresentam irritados e a imunidade está baixa. Inicialmente, mal-estar, aumento das secreções nasais e tosse seca a caracterizam. Essa tosse, com o passar do tempo, passa a eliminar muco e podem surgir dores no peito e/ou costelas.
  Para tratamento é feito o uso de fármacos, a fim de aliviar os sintomas e combater o patógeno - em caso de infecções. Ingerir líquidos e evitar o agente causador são ações também necessárias.Pessoas que já apresentam problemas respiratórios ou de coração devem estar atentas para que não se desenvolvam complicações.

Bronquite crônica:
  Também conhecida por doença pulmonar obstrutiva crônica, a bronquite crônica se caracteriza quando o portador tem tosse com muco pelo menos três meses ao ano, por dois anos consecutivos. É consequência da alteração da mucosa dos brônquios em razão da exposição prolongada de agentes irritantes, como o cigarro (a principal causa de sua manifestação). Esta se apresenta com suas glândulas de muco aumentadas e bronquíolos inflamados. Febre, tosse com expectoração espessa, chiado no peito e respiração dificultada são os sintomas principais em momentos de crise.Além do afastamento dos fatores desencadeantes da crise, corticoides ou broncodilatadores, aliados a xaropes expectorantes, podem ser prescritos pelo médico.


Vale ressaltar: O cigarro é o principal agente desencadeante de ambas as bronquites e, portanto, evitá-lo ao máximo é necessário para prevenir a doença. Isso vale tanto para o fumante ativo quanto o passivo.Portadores da bronquite crônica devem ser vacinados, anualmente, contra a gripe. A dose única para pneumococos é também indicada, uma vez que previne a pneumonia e outras infecções respiratórias.



Cancro Mole: 
O cancro mole é uma doença sexualmente transmissível que consiste em feridas contagiosas irregulares, avermelhadas, com base mole e fundo purulento. Geralmente são múltiplas, devido à capacidade de autoinoculação. Podem ocorrer, principalmente, nos órgãos sexuais, mas lábios, boca, língua e garganta também podem ser afetados.
  Esta doença surge como pequenas feridas com pus. Estas se tornam úmidas, maiores, mais profundas e dolorosas com o passar do tempo. Podem aparecer outras ao redor e aproximadamente duas semanas após a manifestação, íngua na região da virilha, conferindo dor e desconforto.Conhecida também como cavalo, cancroide ou cancro venéreo, este mal - que ocorre mais frequentemente em indivíduos do sexo masculino - é causado pela bactéria gram-negativa Haemophilus ducreyi. Com período de incubação de aproximadamente 5 dias, pode ser completamente curada, caso seja feito tratamento adequado.
  O uso de antibióticos, prescritos e utilizados da forma correta, é essencial na maioria dos casos. Recomenda-se ainda, como forma terapêutica, o acompanhamento médico até a involução total dos ferimentos e abstinência sexual total e tratamento dos parceiros sexuais, mesmo que estes não apresentem os sintomas, visto que há casos de portadores assintomáticos, principalmente em indivíduos de sexo camisinha e a higienização genital antes e após o relacionamento sexual são importantes para preveni-la feminino.
   Como no caso da maioria das DST’s, o uso de.



Cólera:
   De acordo com relatos bem antigos, a cólera estava presente desde os primeiros séculos da humanidade, causando diarreias agudas de aspecto semelhante à água de arroz, vômitos e, em casos mais acentuados, câimbras, perda de peso intensa e olhos turvos. Causada pela bactéria Vibrio cholerae, é uma doença com grande facilidade de dissipação.
  O período de incubação é de aproximadamente cinco dias. Vencendo a acidez estomacal, multiplica-se no intestino delgado de forma bastante rápida e, em razão de seus sintomas, pode causar desidratação, perda de sais minerais e diminuição acentuada da pressão sanguínea em curto espaço de tempo, com possibilidades de causar a morte das pessoas afetadas.
   É transmitida pela ingestão da água, alimentos, peixes, frutos do mar e animais de água-doce contaminados por fezes ou vômito de indivíduo portador da doença, sem o devido tratamento. Mãos que tiveram contato com a bactéria ou mesmo moscas e baratas podem provocar a infecção por este patógeno. Esses últimos podem funcionar como vetores mecânicos, transportando o vibrião para a água e para os alimentos.
  Na maioria dos casos, manifesta-se de forma assintomática e este é um dos principais motivos que facilitam sua propagação, já que este portador é capaz de transmitir a doença sem ao menos ter conhecimento deste fato. Apenas 10% das pessoas afetadas desenvolvem o quadro sintomático. Os pacientes liberam os vibriões em suas fezes por cerca de vinte dias.Essa doença ocasionou sete pandemias (epidemia simultânea em muitos países ou continentes), sendo dois de seus sorotipos, o V. cholerae O1 e o V. cholerae O139, os responsáveis. Estes são os únicos tipos desta bactéria que liberam toxinas: as enterotoxinas.
   A cólera afeta, principalmente, locais onde o saneamento básico é precário. A bactéria sobrevive por até cinco dias em temperatura ambiente e é resistente ao congelamento. No ambiente marinho, vive bem em temperaturas entre 10 e 30°C. Entretanto, não resiste a temperaturas acima de 80°C e tampouco à exposição ao cloro.
  Assim, a fervura ou cloração de água e alimentos antes de sua ingestão e evitar o uso de gelo em bebidas, salvo quando este tiver sido feito com água tratada, são algumas das principais medidas para impedir a manifestação da doença.A Organização Mundial de Saúde recomenda a proporção de seis mL de cloro para cada litro de água, adicionado no mínimo meia hora antes da sua utilização como bebida ou para o preparo de alimentos. Recomenda ainda, para desinfecção de frutas e verduras, a imersão destas, por meia hora, em dois mL para cada litro de água, sendo depois lavadas com água tratada.
  Vacinas possuem restrições de uso, sendo requeridas apenas como medida complementar, em casos de risco de infecção elevado, em pessoas cujas secreções ácidas estomacais são reduzidas.Coleta de lixo rigorosa, a fim de evitar a proliferação de vetores; enterrar as fezes longe de fontes de água, quando não houver saneamento básico adequado na região; reaquecimento dos alimentos já cozidos; lavar as mãos constantemente; e evitar alimentos de ambiente aquático de região onde houve surto da cólera, são medidas necessárias.
  O diagnóstico consiste no isolamento e identificação do vibrião nas fezes do paciente. Para tratamento, a reidratação é essencial e é, na maioria dos casos, o único método necessário. Entretanto, a visita ao médico é indispensável, já que só ele será capaz de analisar o caso e, caso seja necessário, prescrever antibióticos. Medicamentos antidiarreicos não são indicados, já que facilitam a multiplicação da bactéria por diminuírem o peristaltismo intestinal.
  
Furúnculo:
 
 O furúnculo é uma infecção dos folículos das cavidades de onde saem os pelos (pilossebáceos), geralmente causados pela bactéria Staphylococcus aureus. Ocorre em diversos locais, mas está mais sujeito a surgir em regiões onde há maior transpiração e/ou fricção, como axilas, virilha, nádegas e pescoço. Assim, o uso de roupas apertadas e substâncias que obstruem os poros favorecem sua manifestação. Ao entrar no folículo, a bactéria se dissemina e forma essa lesão bastante dolorosa, que terá seu tamanho variável, de acordo com a profundidade do folículo afetado. Ela é endurecida, quente e possui superfície avermelhada. Seu centro, de tom amarelo, é resultado da necrose da região central da infecção, chamada popularmente de “carnegão”.Geralmente o furúnculo se cura espontaneamente, com o tempo, eliminando pus e o tecido necrosado. Após esse episódio, há a cicatrização e a pele pode se apresentar escurecida. Não é recomendado que se esprema a lesão, já que essa atitude pode permitir que as bactérias entrem na corrente sanguínea e infectem outras regiões, como ossos e coração; ou pode propiciar a furunculose: vários furúnculos em região próxima.
  O uso de antibióticos locais ou sistêmicos, prescritos pelo dermatologista, e aplicação de calor por meio de compressas secas e quentes são medidas que aceleram o fim dessa inflamação. Drenagem da lesão só é feita quando esta está muito grande, com indicação médica. A prevenção consiste em manter a pele limpa, lavar frequentemente as mãos e utilizar roupas, toalhas e roupas íntimas em bom estado higiênico.

Meningite:
   A meningite é uma doença que consiste na inflamação das meninges – membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Ela pode ser causada, principalmente, por vírus ou bactérias. O quadro das meningites virais é mais leve e seus sintomas se assemelham aos da gripe e resfriados. Entretanto, a bacteriana – causada principalmente pelos meningococos, pneumococos ou hemófilos – é altamente contagiosa e geralmente grave, sendo a doença meningocócica a mais séria. Ela, causada pela Neisseria meningitidis, pode causar inflamação nas meninges e, também, infecção generalizada (meningococcemia). O ser humano é o único hospedeiro natural desta bactéria cujas sequelas podem ser variadas: desde dificuldades no aprendizado até paralisia cerebral, passando por problemas como surdez.
 
 A transmissão se dá pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa doente com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável, levando a bactéria para o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. Como crianças de até 6 anos de idade ainda não têm seus sistemas imunológicos completamente consolidados, são elas as mais vulneráveis. Idosos e imunodeprimidos também fazem parte do grupo de maior suscetibilidade. A doença chega a matar em cerca de 10% dos casos e atinge 50% quando a infecção alcança a corrente sanguínea e é este um dos motivos da importância do tratamento médico. Febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas na pele (que são inicialmente semelhantes a picadas de mosquitos, mas rapidamente aumentam de número e de tamanho, sendo indício de que há uma grande quantidade de bactérias circulando pelo sangue) são alguns dos seus sintomas.
  A doença meningocócica tem início repentino e evolução rápida, pode levar ao óbito em menos de 24 a 48 horas. Para a confirmação diagnóstica das meningites, retira-se um líquido da espinha, denominado líquido cefalorraquidiano, para identificar se há ou não algum patógeno e, se sim, identificá-lo. Em caso de meningite viral, o tratamento é o mesmo feito para as viroses em geral; caso seja meningite bacteriana, o uso de antibióticos específicos para a espécie, administrados via endovenosa, será imprescindível.Geralmente a incidência da doença é maior em países em desenvolvimento, especialmente em áreas com grandes aglomerados populacionais. Tal constatação pode ser justificada pela precariedade dos serviços de saúde e condições de higiene e pela facilidade maior de propagação em locais fechados ou aglomerados. Por este último motivo é que, geralmente, a doença é mais manifestada no inverno – quando tendemos a buscar refúgios em locais mais fechados para fugirmos do frio.
  Para a meningite, as vacinas mais utilizadas são a bivalente, a tetravalente e a monovalente, em menores de 2 anos. Entretanto, não existe ainda vacina para alguns sorotipos da doença.Evitar o uso de talheres e copos utilizados por outras pessoas ou mal lavados e ambientes abafados são formas de se diminuir as chances de adquirir a doença. Manter o sistema imunológico fortalecido e seguir corretamente as orientações médicas, caso tenha tido contato com alguém acometido pela doença são, também, medidas importantes.
E lembre-se: nunca use remédios sem prescrição médica.
   
Leptospirose:
  A Leptospirose é o nome genérico de um grupo de doenças infecciosas causadas por bactérias espiroquetas do gênero Leptospira.
  Para se ter uma ideia, referentes apenas à espécie Leptospira interrogans, existem mais de 195 sorotipos diferenciados, agrupados em 19 sorogrupos conforme as propriedades antigênicas. A mais frequente é provocada pelo sorogrupo icterohaemorrhagiae, importante em termos de saúde pública, em consequência da forma desordenada de ocupação urbana associada ao hábito do agente vetor, o hospedeiro Rattus norvegicus (rato de esgoto).
  No meio rural recebem destaque os seguintes sorogrupos:
- panoma: com tropismo; capacidade de infectar animais suínos (instalado no porco);
- hardjo: afinidade com bovinos (instalado no gado).
  A transmissão se dá através do contato direto com animais infectados ou com água contaminada por sua urina, manifestando período de incubação que varia de 10 a 20 dias.
  Sintomas - Febre, calafrio, dor de cabeça, mal-estar, vômito, dor muscular, dilatação do fígado, hemorragias digestivas, lesões na pele, problemas respiratórios e conjuntivite que duram de alguns dias a três semanas. Podem ser confundidos com sintomas de gripe ou de dengue. Existem casos de doentes assintomáticos ou que desenvolvem uma forma grave com constante hemorragia e falência renal, podendo levar à morte.
  Medidas preventivas → Identificação de focos de água contaminada, geralmente coincidentes com períodos chuvosos intensos, com ocorrência de enchentes; educação sanitária da população; combate aos roedores, por exemplo, tratamento do lixo, evitando locais onde proliferam ratos; e vacinação dos animais domésticos.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: 
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.


Tipos de Bactérias

A figura abaixo nos mostra quantos tipos diferentes existem, e que esta organização foi assim criada com base nas formas de cada bactéria e em como estão interligadas:



O reino monera é composto pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis). Elas podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, dentro de animais e plantas, ou ainda, como parasitas

Cocos: correspondem a células arredondadas, podem se dividir sem um plano de orientação definido, o que leva a um grande número de arranjos diferentes. Assim temos os cocos isolados, diplococos (Neisseria, pneumococos), tetracocos, sarcinas (cubos contendo 8 células), estreptococos (cocos em cadeia) e estafilococos (cocos formando massas irregulares).

      
Bacilos: Têm forma de bastonetes, podendo apresentar extremidades retas (Bacillus anthracis), arredondadas,ou ainda afiladas. Como seu plano de divisão é fixo, ocorrendo sempre no menor eixo,os bacilos exibem uma menor variedade de arranjos, sendo via de regra encontrados isolados, como diplobacilos ou ainda como estreptobacilos. Há ainda um arranjo, denominado “em paliçada”, também denominado letras chinesas, que é típico do gênero Corynebacterium.Tal tipo de arranjo ocorre porque a parede celular desses organismos é dupla e no momento da divisão celular ocorre a ruptura de apenas uma das camadas, deixando as células unidas pela camada de parede que não se rompeu. Os bacilos podem ainda apresentar-se como pequenas vírgulas (Vibrio cholerae) ou em forma de meia lua (Selenomonas).

Espiralados: Sua nomenclatura é bastante controvertida ainda. Um tipo de classificação divide os espiralados em dois grupos, osespiroquetas, que apresentam uma forma de espiral flexível, possuindo flagelos periplasmáticos. O outro grupo são os espirilos, que exibem geralmente morfologia de espiral incompleta e rígidos.Geralmente os espiralados são microrganismos bastante afilados, de difícil observação por microscopia de campo claro, sendo muitas vezes analisados por meio da microscopia de campo escuro, ou de técnicas de coloração empregando a impregnação por sais de prata.

Vibrião: É um tipo de bactéria  que tem o formato de bastonete recurvo, ou seja, em forma de vírgula, podendo ainda se ligar uma a outra formando a letra “S”.Seu movimento ocorre de forma espontânea e ativa, havendo consumo de energia nesse processo de movimento; possuem um único flagelo e não são esporulados.São gram-negativos, podendo crescer em ambientes aeróbicos e anaeróbicos.  Sua dispersão pode ocorrer no solo e na água e se alimentam de matéria orgânica em decomposição.Existem cerca de 60 espécies de bactérias do Vibrio, dentre elas vamos destacar algumas como: Vibrio Cholerae, Vibrio vulnificus e Vibrio Parahaemolyticus.
    1. Vibrio Cholerae:Bactéria causadora da cólera, conhecido também como vibrião da cólera, é encontrada em oceanos mais em números menores que não são prejudiciais.
   2. Vibrio vulnificus: Esta bactéria é encontrada em ambiente marinho, e sua contaminação se dá ao ingerir frutos do mar contaminados ou contaminação de feridas, causando vômitos,  iarreia, dermatite e dor gástrica. Muitas vezes esses sintomas são confundidos com pênfigo (doença que causa bolhas na pele e nas membranas mucosas).ais de 70% das pessoas que adquirem a infecção podem apresentar lesões na pele do tipo bulbar.
    3.Vibrio Parahaemolyticus: Este microorganismo é encontrado em ambiente marinho, nos meses frios pode ser encontrado no lodo marinho e nos meses quentes são encontrados livremente na água do mar ou em peixes e moluscos. A doença causada por este vibrião é geralmente leve ou no máximo moderada e raramente há relato de morte.


Esporos Bacterianos 
Os esporos bacterianos  são muito relevantes para áreas de Medicina e indústria alimentícia, principalmente pelo fato de serem resistentes ao calor e à esterilização química, quando comparados com células em estado vegetativo, podendo contaminar alimentos e, consequentemente, provocar doenças. Uma das formas de eliminar definitivamente os esporos é a autoclavagem, técnica pela qual materiais como roupas, alguns alimentos, instrumentos hospitalares e laboratoriais são tratados com vapor de água em elevadas temperaturas (acima de 120°C) durante um período de, no mínimo, 20 minutos, num aparelho denominado autoclave. Materiais que não podem ser submetidos à autoclavagem, como alimentos e materiais que não resistem a altas temperaturas, podem ser esterilizados por meio da irradiação.

Para combater a germinação de esporos e conservar os alimentos, são utilizadas substâncias conhecidas como conservantes químicos. Essas substâncias são, geralmente, ácidos orgânicos simples, tais como o ácido sórbico e o ácido benzoico. Na conservação de alimentos de origem animal utiliza-se muito o nitrito de sódio (NaNO2), um sal inorgânico.
No rol das bactérias de interesse econômico que formam esporos pode-se mencionar o Bacillus anthracis, uma bactéria anaeróbia facultativa que causa a doença conhecida como antraz em gado bovino, ovino e equino, podendo eventualmente ser transmitida também a seres humanos. Seus esporos podem permanecer durante anos nas pastagens, infectando o gado.
Outras bactérias formadoras de esporos, importantes para a humanidade, são as do gênero Clostridium. Essas são anaeróbias obrigatórias e provocam doenças como tétano (Clostridium tetani), a gangrena gasosa (causada por Clostridium perfringens) e o botulismo (Clostridium botulinum). Essa última doença bacteriana é transmitida por alimentos industrializados mal esterilizados (conservas, embutidos, enlatados). Nas condições anaeróbias em que o alimento de encontra, os esporos germinam e originam populações de bactérias, que produzem a toxina botulínica, letal se ingerida.


As bactérias
A maioria de seus representantes são heterótrofos  (não conseguem produzir seu próprio alimento), mas existem também algumas bactérias autótrofas (produzem sem alimento, via fotossíntese por exemplo).
Existem bactérias aeróbias, ou seja, que precisam de oxigênio para viver, as anaeróbias obrigatórias, que não conseguem viver em presença do oxigênio, e as anaeróbias facultativas, que podem viver tanto em ambientes oxigenados ou não.
As formas físicas das bactérias podem ser de quatro tipos: cocos, bacilos, vibriões, e espirilos. Os cocos, podem se agrupar, e formarem colônias. Grupos de dois cocos formam um diplococo, enfileirados formam um estreptococos, e em cachos, formam um estafilococo.
Por serem os seres vivos mais primitivos da Terra, eles também são os que estão em maior número. Por exemplo, em um grama de solo fértil pode haver 2,5 bilhões de bactérias, 400 mil fungos, 50 mil algas e 30 mil protozoários.


Estrutura celular

As bactérias não tem núcleo organizado, elas são procariontes, ou seja, o DNA fica espalhado no citoplasma, não possuem um núcleo verdadeiro . Por isso, o filamento de material genético é fechado (plasmídeo), sem pontas, para que nenhuma enzima comece a digerir o DNA. Possuem uma parede celular bastante rígida.
Para se locomoverem, as bactérias contam com os flagelos, que são pequenos sílios que ficam se mexendo, fazendo a bactéria se mover (igual ao espermatozóide humano, só que muito mais simples). Também podem possuir Fímbrias, que são microfibrilhas protéicas que se estendem da parede celular. Servem para "ancorar" a bactéria. Existem também as fímbrias sexuais, que servem para troca de material genético durante a reprodução e também auxiliam as bactérias patogênicas (parasitas) a se fixarem no hospedeiro.
A Cápsula, camada que envolve externamente a bactéria, formada por polissacarídeos, serve para a alimentação (fagocitose), proteção contra desidratação, e também para que o sistema imunológico hospedeiro (no caso das parasitas) não a reconheça.


Reprodução

A reprodução das bactérias ocorre de forma assexuada, feita por bipartição (divisão binária, ou cissiparidade), onde a célula bacteriana cresce, têm seu material genético duplicado, e então, a célula se divide, dando origem a outra bactéria, geneticamente igual à outra.
A variabilidade genética das bactérias é feita de três formas: conjugação, que consiste em uma bactéria transferir material genético para outra, e vice-versa, através das fímbrias; transdução: é a troca de genes feita através de um vírus, que invade uma célula, incorpora seu material genético, e o transmite para outras células; transformação: as bactérias podem incorporar ao seu DNA fragmentos de materiais genéticos dispersos no ambiente.As bactérias também podem originar esporos, em condições ambientes desfavoráveis à reprodução (altas ou baixas temperaturas, presença de substâncias tóxicas, etc). Eles são pequenas células bacterianas, com uma parede celular espessa, pouca água e um material genético. Elas são capazes de ficarem milhares de anos nestes ambientes, esperando por uma condição do ambiente melhor.


A importância das bactérias

As bactérias também têm sua importância no meio ambiente, assim como qualquer ser vivo.
- Decomposição: atuam na reciclagem da matéria, devolvendo ao ambiente moléculas e elementos químicos reutilizáveis por outros seres vivos.
- Fermentação: algumas bactérias são utilizadas nas indústrias para produzir iogurte, queijo, etc (derivados do leite)
- Indústria farmacêutica: na fabricação de antibióticos e vitaminas
- Indústria química: na produção de alcoois, como metanol, etanol, etc;
- Genética: com a alteração de seu DNA, pode-se fazer produtos de interesse dos seres humanos, como insulina
- Fixação do Nitrogênio: retiram o nitrogenio do ar e o fixa no solo, servindo de alimentação para as plantas

Nenhum comentário:

Postar um comentário