16 de set. de 2014

Sistema nervoso

O sistema nervoso é responsável pela maioria das funções de controle em um organismo, coordenando e regulando as atividades corporais. O neurônio é a unidade funcional deste sistema.
Neurônio

O neurônio  é a unidade funcional do sistema nervoso


O sistema nervoso é divido em Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico.
Principais componentes do Sistema Nervoso Central:
Medula espinhal

A medula espinhal é o centro dos arcos reflexos. Encontra-se organizada em segmentos (região cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e ventral). É uma estrutura subordinada ao cérebro, porem pode agir independente dele.
Cérebro
O cérebro está relacionado com a maioria das funções do organismo como a recepção de informações visuais nos vertebrados, movimentos do corpo que requerem coordenação de grande número de partes do corpo. O cérebro encontra-se protegido pelas meninges: pia-máter, dura-máter e aracnóide.
O encéfalo dos mamíferos é dividido em: telencéfalo (cérebro), diencéfalo (tálamo e hipotálamo), mesencéfalo (teto), metencéfalo (ponte e cerebelo) e mielencéfalo (bulbo).
Bulbo ou medula oblonga
O bulbo tem a função relacionada com a respiração e é considerado um centro vital. Também está relacionado com os reflexos cardiovasculares e transmissão de informações sensoriais e motoras.
Cerebelo
O cerebelo é responsável pelo controle motor. A organização básica do cerebelo é praticamente a mesma em todos os vertebrados, diferindo apenas no número de células e grau de enrugamento. Pesquisas recentes sugerem que a principal função do cerebelo seja a coordenação sensorial e não só o controle motor.
Ponte
A função da ponte é transmitir as informações da medula e do bulbo até o córtex cerebral. Faz conexão com centros hierarquicamente superiores.
O córtex sensorial coordena os estímulos vindos de várias partes do sistema nervoso. O córtex motor é responsável pelas ações voluntárias e o córtex de associação está relacionado com o armazenamento da memória.
Principais divisões do Sistema Nervoso Periférico
O SNP pode ser divido em voluntário e autônomo.
Sistema Nervoso Voluntário
Está relacionado com os movimentos voluntários. Os neurônios levam a informação do SNC aos músculos esqueléticos, inervando-os diretamente. Pode haver movimentos involuntários.
Sistema Nervoso Autônomo
Está relacionado com os movimentos involuntários dos músculos como não-estriado e estriado cardíaco, sistema endócrino e respiratório.
É divido em simpático e parassimpático. Eles têm função antagônica sobre o outro. São controlados pelo SNC, principalmente pelo hipotálamo e atuam por meio da adrenalina e da acetilcolina. O mediador químico do SNA simpático é a acetilcolina e a adrenalina, enquanto do parassimpático é apenas a acetilcolina.
Arco reflexo
Os atos reflexos são reações involuntárias que envolvem impulsos nervosos, percorrendo um caminho chamado arco reflexos.
Um exemplo muito conhecido de arco reflexo é o reflexo patelar. O tendão do joelho é o órgão receptor do estímulo. Quando recebe o estímulo (ex. uma pancada) os dendritos dos neurônios ficam excitados. O impulso é transmitido aos neurônios associativos por meio de sinapses, que por sua vez transmitem o impulso aos neurônios motores.
Os neurônios associativos levam a informação ao encéfalo e os neurônios motores excitam os músculos da coxa, fazendo com que a perna se movimente.

14 de set. de 2014

Doenças Cardiovasculares: 

O que são as doenças cardiovasculares?

Doenças cardiovasculares são doenças que afectam o sistema circulatório ou seja o coração . Entre as mais comuns podemos referir o enfarte do miocárdio, a angina de peito, a aterosclerose, os AVC  (acidente vascular cerebral), etc. Entre as suas principais causas contam-se a vida sedentária, o consumo excessivo de alimentos ricos em gordura e sal, [álcool] (ainda que estudos demonstrem um efeito benéfico no consumo moderado de bebidas alcoólicas) e tabaco. Por consequência, a melhor prevenção consiste em fazer exercício físico, ter uma alimentação equilibrada, rica em frutas e legumes e não fumar.
Os fatores de risco são:
            Idade—-História familiar—-Tabagismo—-Sedentarismo—-Diabetes
            Obesidade—-Hábitos alimentares incorrectos—-Colesterol
            Hipertensão Arterial—-Stress
  • Idade e História Familiar 


Estes dois factores encontram-se entre as condições que aumentam o risco de uma pessoa vir a desenvolver doenças no aparelho cardiovascular.
É difícil definir com exactidão o stress porque os factores diferem de pessoa para pessoa. No entanto, a sensação de descontrolo é sempre prejudicial e pode ser um sinal para abrandar o ritmo de vida. Consideram-se como valores elevados os de pressão arterial sistólica superiores ou iguais a 140 mm Hg (milímetros de mercúrio) e/ou valores de pressão arterial diastólica superiores ou iguais a 90 mm Hg.
  • Tabagismo


É considerado o factor de risco mais importante na   União Europeia, estando relacionado com cerca de 50 % das causas de morte evitáveis.Os efeitos nocivos do tabaco são cumulativos. O risco aumenta quando a exposição se inicia antes dos 15 anos de idade. As mulheres que recorrem à anticoncepção oral (toma da pílula) e que fumam estão sujeitas a um maior risco de acidente cardiovascular:
 por exemplo, o risco de enfarte do miocárdio aumenta de seis a oito vezes.
  • Os fumadores de mais de um maço de cigarros por dia têm quatro vezes mais enfartes do miocárdio do que os não fumadores Os não fumadores, quando têm enfartes, têm-nos dez anos mais tarde que os consumidores de tabaco.
  • O tabagismo favorece o aparecimento da Angina de Peito, do Enfarte do Miocárdio e da Doença Arterial Periférica, e pode levar, inclusive, à morte.

  • Sedentarismo


A inactividade física é hoje reconhecida como um importante factor de risco para as doenças cardiovasculares.
A falta de prática regular de exercício físico moderado potencia outros factores de risco susceptíveis de provocarem doenças cardiovasculares, tais como a hipertensão arterial, a obesidade, a diabetes ou a hipercolesterolemia.
  • Diabetes e Obesidade


Os riscos de um acidente vascular cerebral ou do desenvolvimento de uma outra doença cardiovascular aumentam com o excesso de peso, mesmo na ausência de outros factores de risco.
A obesidade abdominal está associada a um maior risco de desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares.

  • Maus Hábitos alimentares



A alimentação constitui um factor na protecção da saúde e, quando desequilibrada, pode contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, entre outras.

O excesso de sal, gorduras,  álcool e açúcares de absorção rápida na alimentação, e a ausência de legumes, vegetais e frutos frescos, são factores de risco associados às doenças cardiovasculares.
Para ser saudável, a alimentação deve ser variada e poli fraccionada (muitas refeições ao longo do dia).

  • Colesterol Elevado


Manifesta-se quando os valores do colesterol no sangue são superiores aos níveis máximos recomendados.
O colesterol é indispensável ao organismo, quaisquer que sejam as células orgânicas que necessitem de regenerar-se, substituir-se ou desenvolver-se.



  • Hipertensão Arterial 


Situações em que se verificam valores de pressão arterial elevados.
Consideram-se como valores elevados os de pressão arterial sistólica superiores ou iguais a 140 mm Hg (milímetros de mercúrio) e/ou valores de pressão arterial diastólica superiores ou iguais a 90 mm Hg.






  • Stress excessivo



stress é inevitável enquanto vivemos, sendo uma consequência do ritmo de vida actual.É difícil definir com exactidão o stress porque os factores diferem de pessoa para pessoa. No entanto, a sensação de descontrolo é sempre prejudicial e pode ser um sinal para abrandar o ritmo de vida.







Fontes: www.clinicasaadi.com.br, www.afh.bio.br, doencascardiovasculares8a.wordpress.com, (BIO - VOL. 2 / ENSINO MÉDIO: Sônia Lopes, Sergio Rosso)
Aluna: Sylvia Emanuella/29  - 113M

Neurotransmissores

Grupo 6(Maria Luiza, Luciene Fernanda, Pedro Torchia, Yvea)


Neurotransmissores
Neurotransmissor é uma substância química produzida em uma célula do cérebro, o neurônio. Ele é capaz de conduzir e transmitir uma informação de um neurônio a outro, ou seja, é como um telefone para comunicação entre os neurônios. Essa comunicação se chama sinapse. Joseph LeDoux, professor de Neurociências em Nova York já dizia: “Você é as suas sinapses, e elas são o que você é”.                                                                                                                                                                Mas por que os neurônios precisam de uma comunicação entre eles, se um está ao lado do outro? Não seria melhor uma conversa direta, sem intermediários? Eis que surge um outro problema: os neurônios funcionam através de disparos elétricos. Então, para transmitir um impulso elétrico em uma informação química, para que as células consigam se “conversar”, o neurônio produz e utiliza os neurotransmissores.                                                                                                                                      Os neurotransmissores são como combustíveis para o cérebro realizar determinadas funções. Num carro é preciso ter água, diferentes tipos de óleo, gasolina, lubrificantes. No cérebro é a mesma coisa: existem vários neurotransmissores e também outras substâncias que agem também como neurotransmissores, por exemplo os aminoácidos, peptídeos e até mesmo gases como o óxido nítrico e o gás carbônico.

Os mensageiros químicos liberados pelas células variam entre dois tipos: hormônios secretados diretamente no sangue, com ação ampla, e neurotransmissores secretados durante as sinapses, atuando na membrana pós-sináptica que encontra-se próxima ao terminal nervoso. Outras substâncias com propriedades neurotransmissoras não são classificadas com tanta facilidade.                                                                                                                                                                                                   A maior parte dos neurotransmissores encontra-se em três categorias: aminoácidos, aminas e peptídeos. Os dois primeiros são moléculas orgânicas diminutas, apresentando, no mínimo, um átomo de nitrogênio, armazenadas e secretadas nas vesículas sinápticas. Sua produção se dá no terminal do axônio a partir de precursores metabólicos existentes neste local. As enzimas relacionadas na síntese de tais neurotransmissores são fabricadas no corpo celular das células nervosas e encaminhadas até o terminal neuronal, promovendo neste local, velozmente, a síntese desses mediadores químicos.                                                                                                                  Após sintetizados, os neurotransmissores aminoácidos e aminas são transportados para as vesículas sinápticas, liberando seu conteúdo por meio do processo de exocitose. Por conseguinte, esta membrana é recuperada por meio de endocitose e a vesícula reciclada é reabastecida com neurotransmissores.                                                                                                                                    Os neurotransmissores peptídeos são compostos por grandes moléculas guardadas e liberadas em grânulos secretores. A produção desse tipo de neurotransmissor se dá no reticulo endoplasmático rugoso do corpo celular do neurônio. E seguida à sua síntese, são clivados no aparelho de Golgi, passando a ser neurotransmissores ativos, sendo estes, secretados pelos grânulos secretores e encaminhados ao terminal neuronal para, futuramente, serem liberados na fenda sináptica.                                                                                                                                          Diversos neurônios do sistema nervoso central (SNC) liberam também diferentes neurotransmissores, sendo estes do tipo liga-desliga de efeitos instantâneos. Normalmente, as sinapses rápidas do SNC apresentam como mediador os neurotransmissores aminoácidos, como o glutamato, ácido Ƴ-aminobutírico (GABA) e glicina, podendo estar relacionado à transmissão de até 90% da totalidade das transmissões sinápticas no SNC.A amina acetilcolina é responsável por mediar a sinapse rápida em todas as junções neuromusculares transmissões mais lentas de transmissão sináptica no SNC e na periferia são mediadas por neurotransmissores das três categorias.                                                                                                Atualmente, para uma substância ser considerada neurotransmissora, ela deve apresentar quatro características básicas:                                                                                                                  
 Deve ser sintetizada no neurônio;
·         Deve ser encontrada na terminação pré-sináptica e secretada em quantidades suficientes para agir no neurônio pós-sináptico ou no órgão efetor;
·         Deve imitar a ação do transmissor endógeno, quando for aplicada exogenamente;
·         Deve apresentar mecanismo específico para sua remoção.





Tabela
Neurotransmissores Clássicos
Catecolaminas
Serotonina
Acetilcolina
Dopamina,adrenalina,noradrenalina
Aminoácidos
Inibitórios
Excitatórios
GABA,glicina
Glutamato,Aspartato
Peptídeos
Endorfina,substânciaP,calcitonina,melatonina

Gases
Ôxidos Nítrico,CO2


Serotonina
A serotonina vem sendo utilizada no senso comum como sinônimo de felicidade. E, de fato, é uma substância implicada em depressão e felicidade, ansiedade e tranqüilidade e em outras diversas áreas do comportamento, como agressividade, raiva, irritabilidade. Participa também de outras funções importantes no organismo, como apetite, controle de temperatura, sono, náusea e vômitos, sexualidade e, é claro, muito importante no sistema de dor. 
 

Ela é sintetizada no cérebro e no tubo digestivo e armazenada em plaquetas e no sangue. Ela também é encontrada em muitas plantas, vegetais, frutas, cogumelos. Muitos remédios são voltados para repor a serotonina no cérebro, e com ação favorável em diversas doenças. A classe dos antidepressivos é repleta de medicamentos com ação na serotonina.
Veja a molécula da serotonina como é:


Noradrenalina
Noradrenalina, ou norepinefrina, é um neurotransmissor produzido na glândula adrenal, um órgão situado acima dos rins, e funciona como um hormônio. É um neurotransmissor e hormônio ligado ao estresse, ligado ao sistema de alerta, por isso é de extrema importância para o sistema de dor.                                                                                                                                                                    A noradrenalina aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arterial, recruta a glicose guardada no corpo para ser utilizada, prepara o músculo para agir rapidamente e aumenta a sua contratura, aumenta o estado de alerta e também está ligada a problemas de sono. Esse neurotransmissor é o responsável pela resposta de defesa do organismo, chamada fight-or-flight-response, o “lutar ou fugir”. Quando o organismo percebe uma ameaça, ele produz a noradrenalina para preparar o corpo para a “guerra” para lutar contra a ameaça ou fugir dela.
A sua molécula é assim: 
                                                                                                                                                     
Dopamina
Dopamina é um neurotransmissor que, como a noradrenalina, é produzida na glândula adrenal. A dopamina tem diversas funções no cérebro, incluindo o comportamento, atividade motora, automatismos, motivação, recompensa, produção de leite, regulação do sono, humor, ansiedade, atenção, aprendizado. Muitos remédios que atuam na dopamina tem ação favorável em dores de cabeça.
A sua molécula é assim:
     


Acetilcolina(ACh)
A acetilcolina controla a atividade de áreas cerebrais relacionadas à atenção, aprendizagem e memória. Pessoas que sofrem da doença de Alzheimer apresentam tipicamente baixos níveis de ACh no córtex cerebral, e as drogas que aumentam sua ação podem melhorar o sistema digestivo em tais pacientes. É liberada pelo sistema autônomo parassimpático.





Glutamato
 O principal neurotransmissor excitatório do sistema nervoso. O glutamato atua em duas classes de receptores: os ionotrópicos (que quando ativados exibem grande condutividade a correntes iônicas) e os metabotrópicos (agem ativando vias de segundos mensageiros). Os receptores ionotrópicos de glutamato do tipo NMDA são implicados como protagonistas em processos cognitivos que envolvem a destruição de celulas.               



Encefalinas e Endorfinas
Essas substâncias são opiáceos que, como as drogas heroína e morfina, modulam a dor, reduzem o estresse, etc. Elas podem estar envolvidas nos mecanismos de dependência física.                                  Muitos outros neurotransmissores são derivados de precursores de proteínas, os chamados peptídeos neurotransmissores. Demonstrou-se que cerca de 50 peptídeos diferentes têm efeito sobre as funções das células neuronal. Vários desses peptídeos neurotransmissores são derivados da proteina pré-opiomelanocortina (POMC). Os neuropeptídeos são responsáveis pela mediação de respostas sensoriais e emocionais tais como a fome, a sede, o desejo sexual, o prazer e a dor.